E enquanto a ZFM pega fogo, no sentido de tudo virar cinzas se nada for feito, o senador Eduardo Braga fica em Manaus para desencadear a campanha política de 2012 na Câmara Municipal – com a desculpa de explicar a reforma partidária em que ninguém acredita – e a desancar agressões e futricas em cima de um cara que só lhe fez bem: o Negão, seu criador e ex-guru.
Prestígio em baixa
Bocão, aquele a quem Hiel Levy chamava de Conselheiro de Deus, para descrever a grandeza de sua humildade, foi sumariamente excluído do programa nacional do PMDB no rádio e na televisão. Acostumado a brilhar, preferencialmente, sozinho, sempre e quando estiver em jogo uma brecha de promoção da própria imagem, Dudu foi sumariamente excluído do gueime.
Arrombamento da máquina
Com relação às agressões gratuitas e ingratas em relação à Amazonino, Eduardo passou recibo de mal agradecido, já que deve ao prefeito a entrada e o sucesso na política. O criador não ficou calado e rebateu uma a uma as críticas. Negão começou dizendo que a administração do ex-governador estagnou o Amazonas, endividou o Estado e desviou recursos.
Chamou ex-pupilo de ladrão
Quem desvia de outrem qualquer valor em benefício próprio é ladrão. E foi o que afirmou Amazonino, além de denunciar que seu governo não teve planejamento. “... o fato novo na gestão do sucessor foi o superfaturamento de obras”. Novo mesmo, não é bem o caso... mas o superfaturamento é histórico e monumental.
Ingratidão e desrespeito
Na véspera, Bocão futucou Mazoca dizendo que precisava fazer a parte dele. E que, para Manaus, ele, o cadeirudo, era o fato novo na política do Amazonas. Em outras palavras, chamou o ex-guru de velho e ultrapassado. No mínimo, uma grosseira falta de respeito com um idoso que lhe deu a mão.
Educação, saúde e segurança
“No final do Governo, inventou as escolas de tempo integral, mas não fez. Deixou para o outro Governo; na saúde, demoliu o 28 de Agosto, ao invés de ter construído outro pronto-socorro”. E na Segurança Pública, Braga, segundo Amazonino, “não fez rigorosamente nada”.
A ponte do nunca
“se tivesse planejado, a maior obra do Governo dele, que é a ponte, que ele contratou por quinhentos e poucos milhões, hoje, todo mundo sabe, que ela não custará menos do que R$ 1,6 bilhão. Se tivesse planejado, não teria feito a ponte. Estaríamos hoje, em Manaus, com um sistema viário e de mobilidade urbana tranquilo para enfrentar a Copa”.
Ninguém merece
· Negão, porém, não quis repercutir o que todos falam e ouvem à boca e orelha pequena na sua ilharga. O tamanho do desvio.
· No gabinete do prefeito, a cifra amealhada chega a R$ 2,5 bilhões, um recorde que deixa Mazoca à beira de um surto invejoso.
· Outra omissão diz respeito às ameaças e derrotas da ZFM em Brasília. Armadas para mostrar a fragilidade do sucessor.
· Na hora agá, Bocão acha que reverte o caso e desembarca em Manaus como Sassá Mutema, o salvador da pátria.
fonte: Maskate |
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