Marcos Dantas
foto: Marina Souza/G1 AM
Texto extraído na íntegra do portal
g1.globo.com/amazonas
O prefeito eleito de Manicoré, Lúcio Flávio do Rosário
(PSD) e seu vice Paulo Sérgio Machado Barbosa (PSC) podem ser cassados no
início do mês de dezembro. A cassação pode acontecer atendendo a pedido do
Ministério Público Eleitoral (MP), que através do promotor de Justiça Eleitoral
Marcelo de Salles Martins acusa o político de compra de votos e outros crimes
eleitorais durante o pleito deste ano. O documento pede a cassação e a
inelegibilidade dos políticos por 8 anos.
De acordo com o presidente
da Câmara Municipal de Manicoré, Ruy Lacerda Júnior, o pedido do MP aconteceu
depois de várias denúncias da população do município e políticos de oposição de
que Lúcio Flávio estaria comprando votos na cidade de diversas formas.
"Nunca vi um esquema tão monstruoso de compra de votos em Manicoré como o
que aconteceu nestas eleições", disse ao G1.
O pedido do órgão foi feito no dia 26 de agosto, antes das eleições e a sentença vai ficar a cargo do juiz Jeferson de Melo, que segundo Ruy Lacerda, deve acontecer na primeira semana de dezembro próximo. Lúcio Flávio assumiu a Prefeitura de Manicoré em abril deste ano substituindo Manoel Galdino, que deixou o cargo por um problema de saúde.
Segundo o presidente da Câmara de Manicoré, já estão em poder da Justiça as provas de que durante as eleições, Lúcio Flávio e seu vice Paulo Sérgio distribuíram rolos de arame, motores geradores de energia elétrica, bicicletas, materiais de construção, dinheiro vivo e até mesmo que teria retido mosqueteiros que seriam distribuídos pela prefeitura antes das eleições para que a entrega fosse feita no período eleitoral.
Ruy Lacerda informou ainda que em um episódio o já candidato Lúcio Flávio foi multado em R$ 500 mil pelo juiz Jeferson de Melo que teria pego em flagrante uma pá mecânica realizando obras de escavação para a construção de um tanque para alevinos em plena época eleitoral. Neste caso, a Prefeitura de Manicoré também foi multada em R$ 100 mil.
O G1 tentou contato com o prefeito eleito Lúcio Flávio e com seu vice, Paulo Sérgio, mas não obteve resposta.
fonte:
g1.globo.com/amazonas
O pedido do órgão foi feito no dia 26 de agosto, antes das eleições e a sentença vai ficar a cargo do juiz Jeferson de Melo, que segundo Ruy Lacerda, deve acontecer na primeira semana de dezembro próximo. Lúcio Flávio assumiu a Prefeitura de Manicoré em abril deste ano substituindo Manoel Galdino, que deixou o cargo por um problema de saúde.
Segundo o presidente da Câmara de Manicoré, já estão em poder da Justiça as provas de que durante as eleições, Lúcio Flávio e seu vice Paulo Sérgio distribuíram rolos de arame, motores geradores de energia elétrica, bicicletas, materiais de construção, dinheiro vivo e até mesmo que teria retido mosqueteiros que seriam distribuídos pela prefeitura antes das eleições para que a entrega fosse feita no período eleitoral.
Ruy Lacerda informou ainda que em um episódio o já candidato Lúcio Flávio foi multado em R$ 500 mil pelo juiz Jeferson de Melo que teria pego em flagrante uma pá mecânica realizando obras de escavação para a construção de um tanque para alevinos em plena época eleitoral. Neste caso, a Prefeitura de Manicoré também foi multada em R$ 100 mil.
O G1 tentou contato com o prefeito eleito Lúcio Flávio e com seu vice, Paulo Sérgio, mas não obteve resposta.
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