Aproximadamente 150 pessoas, entre policiais militares , se reuniram
na manhã desta terça-feira (28) em ato que cobra uma posição do Governo
do Estado.
A manifestação, que teve início às 9h na área externa da Estação
Rodoviária da cidade de Humaitá, seguiu em direção à Bola, Av. 5 de
setembro em direção a Prefeitura, rua Monteiro, S3 e finalizando a
carreata novamente no ponto de partida.
Manifestação reuniu mais de 150 civis e militares, que pressionam o Governo a cumprir suas promessas Foto: Repórter Cobra.
Reinvidicações
A manifestação tem como objetivo principal chamar a atenção do
governador José Melo para que ele cumpra o artigo 1º da Lei 4.044 de 9
de julho de 2014 – lei da promoção, chamada por eles de Lei Platiny, que
estabelece o dia 21 de abril como data base para as promoções e o
aumento salarial da categoria, o que não aconteceu.
As lideranças se reuniram com o governador do Estado, José Melo, no
último dia 22, o qual solicitaram uma explicação, entretanto, a resposta
que tiveram foi: “Eu não tenho um real para dar pra vocês, o que eu
posso fazer é dar a minha camisa e sair daqui sem roupa”, disse Melo aos
representantes da Apeam, segundo Feitosa.
O presidente a Apeam informou que, atualmente, 2,2 mil praças
(soldados, cabos e sargentos) aguardam pela promoção, porém o governo
alega falta de dinheiro. “Se, no momento, não é possível que as
promoções sejam feitas, que ele marque outra data ainda este ano, o que
não pode é deixar de acontecer”, comentou. Além dos praças, há 130
oficiais que também estão aguardo para serem promovidos.
Comandantes das unidades da Polícia Militar passaram o dia nesta
segunda-feira (27) reunidos e discutindo que medidas para evitar que a
cidade fique sem policiamento e que criminosos aproveitem para agir.
Embora as lideranças dos “praças” tenham garantido que, apenas os que
estiverem de folga vão estar na manifestação, os que tiverem na escala
de trabalho vão tirar o seu serviço normalmente.
Repórter Cobra / Edição: Roberto Castro
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