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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

HUMAITÁ-AM FAZ MOVIMENTO A FAVOR DA BR-319


Ônibus quase capotando na BR 319. (Foto: J.Humaitá)

HUMAITÁ (AM) - Amanhã (17) Humaitá-AM entrara para historia mostrando seu apoio a campanha “BR-319 Já”, com uma enorme manifestação em favor dessa rodovia que vai beneficiar os estados do norte do Brasil caso volte transitar. Serão beneficiados os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará. Milhares de brasileiro que mora no sul do Amazonas e que dependem dela já confirmaram presença.


O movimento pegou força quando o Ibama multa e embargou a obra realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que fazia a reconstrução da rodovia.

Varias cidades aderiram o movimento “BR-319 Já”, em Humaitá começa neste sábado às 16 horas no pátio da estação rodoviária. Embora sem iniciativa política vários políticos já confirmaram presença.

BR-319 a rodovia do Futuro

Abertos nos anos 1970 pelos militares para induzir a ocupação da Amazônia, os cerca de 870 km da BR-319 têm curtos trechos em boas condições de tráfego, como nos primeiros 250 km, a partir de Manaus, e nos 220 km finais, próximos a Porto Velho, segundo informações do DNIT. Os cerca de 400 quilômetros do chamado “meião” ficam praticamente intransitáveis no período chuvoso, entre os meses de janeiro e junho.

Esse trecho, situado entre o rio Tupanã e o igarapé Bom Futuro, próximo a Humaitá, cruza uma extensa área de florestas conservadas, com baixíssima densidade demográfica, onde predominam ocupantes de perfil extrativista e algumas terras indígenas.

enquanto representantes do DNIT falam que a rodovia “é uma realidade” e que, portanto, demanda apenas a pavimentação, para o Ibama trata-se de uma “reconstrução”, que demandará alargamento da pista, reforço de toda a plataforma da via e construção de acostamentos, com grande movimentação de solo e desmatamento.

Obra interessa à ZFM e ao agronegócio

A pavimentação da rodovia BR-319 interessa sobretudo a dois segmentos econômicos: aos exportadores de produtos da Zona Franca Manaus (ZFM) e às empresas que fazem parte da cadeia do agronegócio, que avança no sul do Amazonas. Os argumentos em favor da pavimentação passam invariavelmente pela necessidade de reduzir custos com o transporte de produtos entre Manaus e o restante do país.


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