O presidente da Colônia dos Pescadores de Borba,
Antônio Diniz, foi preso em flagrante com R$ 29 mil no bolso e mais 51 cartões
do seguro-defeso. No entanto, os pescadores do Município estão indignados com a
ação da Polícia Civil que liberou Diniz no dia seguinte.
Segundo o pescador Francisco de Souza, Diniz foi
preso mediante a denúncia de que vinha mantendo o esquema de fraude há, pelo
menos, um ano. “Os pescadores iam na lotérica e não conseguiam receber. Então,
o Diniz se oferecia para receber as parcelas do seguro-defeso, mas em
troca tinha que ganhar R$ 20 em cada parcela
paga pelo governo”,
disse o pescador.
Francisco acusa Antônio Diniz de ter um “acordo”
com o dono da única lotérica do município. “É o que foi denunciado. Além disso,
quando os pescadores iam receber, muitas vezes, o dinheiro
sumia e ele não sabia quem tinha recebido antes. E agora o dono da
lotérica disse que não vai mais pagar seguro-defeso lá para nenhum dos
pescadores”, contou o pescador.
Liberdade - Os pescadores
ficaram revoltados quando a polícia colocou Diniz em liberdade. “Ele foi
preso em flagrante e já era de conhecimento de todos que ele participa desse
esquema”, reclamou o pescador Francisco.
O presidente da Colônia dos Pescadores de Borba não
foi encontrado para comentar o assunto e nem atendeu as chamadas feitas pelo
telefone 35XX-XX67.
Os pescadores pediram que as autoridades tomem
providências quanto à possibilidade da unidade representativa da Caixa
Econômica de deixar de pagar o seguro-defeso aos mais de 1,1 mil
pescadores do município.
O seguro-defeso é pago em três parcelas para
atender as necessidades dos pescadores durante o período de proibição da pesca.
Fonte: www.blogdafloresta.com.br
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