A operação que
prendeu cinco índios da etnia Tenharim acusados de matar três homens no dia 16
de dezembro do ano passado, Stef Pinheiro de Souza, 43 anos, do técnico da
Eletrobrás Amazonas Energia Aldeney Ribeiro Salvador, 40, e do representante
comercial Luciano Ferreira Freire, 30, foi montada pela superintendência da
Polícia Federal de Rondônia sob o comando do delegado regional de Combate ao
Crime Organizado e superintende em exercício, Acelino Viera.
As três vítimas
teriam sido mortas após sumirem nos arredores da aldeia taboca, que fica
localizada na BR 319, sul do Amazonas.
Os cinco indígenas
foram trazidos para a superintendência da PF de helicóptero para Porto
Velho, onde foram ouvidos e ficarão detidos por pelo menos 30 dias.
Para ser realizada
a prisão dos índios acusados, a Transamazônica ficou fechada por mais de 12h.
De acordo com a Polícia Federal, os cinco presos são das aldeias Marmelo,
Taboca e Campinho e a operação contou com apoio de 400 homens da PF, Exército,
Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal.
VEJA TAMBÉM:
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CONDUZIDOS PARA PORTO VELHO
MATÉRIA ATUALIZADA
Cinco índios da
etnia Tenharim foram conduzidos a Porto Velho pela Polícia Federal na noite
desta quinta-feira (30) e se encontram na sede local. Eles seriam acusados de
terem matado três homens - Stef Pinheiro de Souza, 43 anos, do técnico da
Eletrobrás Amazonas Energia Aldeney Ribeiro Salvador, 40, e do representante
comercial Luciano Ferreira Freire, 30 - que haviam sumido no dia 16 de dezembro
do ano passado. Entre os acusados estão os irmãos Gilson e Gilvan Tenharim.
Eles são filhos do cacique Ivan Tenharim que morreu após uma queda de moto no
dia 03 de dezembro.
Também foram
presos Domiceno Tenharim, cacique da Aldeia Taboca, e um outro indígena
identificado pela alcunha de "Pipoca", agente de saúde da aldeia
Marmelo. As informações dos nomes dos acusados fora passado pelo advogado das
famílias das três vítimas, Carlos Evaldo Almeida de Souza.
AS MORTES
De acordo com
informação da Polícia Federal os três homens, Aldeney, Stef e Luciano, foram
mortos no mesmo dia do desaparecimento. Luciano foi atingido primeiro e Stef
depois quando ainda estavam dentro do carro. Aldeney que estava no banco de
trás, desceu do carro e se apresentou. Ele já era conhecido dos indígenas em
função do trabalho na Amazonas Energia. Teria sido decapitado quando estava
ajoelhado. Os corpos foram jogados no rio, mas não foram encontrados.
A assessoria de
comunicação da Polícia Federal em Porto Velho havia informado que haveria hoje
pela manhã uma coletiva de imprensa para informar sobre as prisões e dados da
operação, porém foi cancelada.
Fonte: Rondoniaovivo
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