Manaus - Apuí, no Sul do Amazonas, às margens da rodovia Transamazônica, é o município do Estado com a maior taxa de homicídios totais por 100 mil habitantes, segundo o estudo ‘Mapa da Violência - 2011’, realizado pelo Ministério da Justiça e o Instituto Sangari, para “contribuir com a compreensão de um dos maiores desafios que hoje enfrenta o País: o da violência irrompendo e transformando o cotidiano da sociedade”.
Em seguida, no ranking do Estado, aparecem os municípios de Presidente Figueiredo, com taxa de 31,4 por 100 mil habitantes, Eirunepé (29,5), Tabatinga (27,6), Coari (20,9), São Gabriel da Cachoeira (19,6), Envira (19,4) e Manacapuru (17,6).
fonte: D24AM
Com uma população estimada de 18,2 mil habitantes em 2008, Apuí registrou 11 homicídios, mais do que o dobro do registrado no ano anterior, segundo o estudo, o que levou a uma taxa de 40,4 casos por 100 mil habitantes, colocando o município em primeiro lugar no ranking estadual e em 262º lugar no ranking nacional.
Manaus ficou em segundo lugar no ranking estadual, com taxa de 38,4 casos por 100 mil habitantes e em 292º lugar no ranking nacional, com o registro de 656 homicídios em 2008, contra 563 no .ano anterior
Em seguida, no ranking do Estado, aparecem os municípios de Presidente Figueiredo, com taxa de 31,4 por 100 mil habitantes, Eirunepé (29,5), Tabatinga (27,6), Coari (20,9), São Gabriel da Cachoeira (19,6), Envira (19,4) e Manacapuru (17,6).
Jovens
O ‘Mapa da Violência 2011’ também mostra que Manaus ficou em primeiro lugar no ranking da taxa de homicídios de jovens, com 78,2 por 100 mil habitantes, seguida de Tabatinga (32,6), Coari (27,5), Parintins (23,5), Manacapuru (18,4), Tefé (16,8), Maués (16,1), Manicoré (13,2) e Itacoatiara (12,8).
De acordo com o estudo, a falta de políticas de segurança pública incentiva o aumento de crimes em pequenos municípios e a criminalidade cresce de maneira alarmante no interior do Brasil. O ‘Mapa’ aponta que entre 1998 e 2008 a taxa de homicídios no interior do País aumentou 38,6%, enquanto as capitais e regiões metropolitanas reduziram seus índices em 24,6%.
Houve deslocamento dos polos da violência para os locais com menor presença do Estado na área de segurança pública. “Isso demonstra a falta de políticas específicas para combater a criminalidade em municípios de médio e pequeno porte”, diz o estudo. Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informa que 38% dos adolescentes do Brasil vivem em situação de pobreza e são o grupo etário mais vulnerável ao desemprego, à violência e até à degradação ambiental, entre outros indicadores de redução da qualidade de vida.
O documento do Unicef informa que 81 mil adolescentes brasileiros de 15 a 19 anos foram assassinados entre 1998 e 2008. Segundo o texto, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de homicídios de jovens.
fonte: D24AM
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