De acordo com uma testemunha que não
quis se identificar, por temer represália, a vítima estava bebendo com
amigos na casa onde morava na Rua Sol Nascente, bairro Grande Vitória,
Zona Leste
Manaus (AM), 30 de Setembro de 2012
THIAGO GONÇALVES
Laudo do Instituto Médico Legal (IML) vai ajudar as investigações
(Luis Vasconcelos)
O
pedreiro Antônio Gilmar Ferreira Mota, de 25 anos, foi atingido com um
tiro no peito durante uma discussão com policias militares do programa
de segurança Ronda no Bairro.
Ele foi socorrido, mas não resistiu aos
ferimentos.
De
acordo com uma testemunha que não quis se identificar, por temer
represália, a vítima estava bebendo com amigos na casa onde morava na
Rua Sol Nascente, bairro Grande Vitória, Zona Leste.
Na
ocasião, Antônio e os amigos ouviam músicas em som alto, quando foram
abordados pelo policiamento. O pedreiro teria reagido contra a abordagem
policial e atingido com o disparo de arma de fogo.
A
testemunha afirmou que os policias militares deixaram o local sem
prestar socorro a Antônio. Vizinhos da família da vítima acionaram o
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas o socorro demorou,
segundo relatos das testemunhas. O homem morreu no hospital.
SSP-AM nega
A
Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP/AM) negou a informação
de que os policiais teriam saído do local sem prestar socorro à vítima,
alegando que os policiais foram enfrentados pelo grupo, principalmente
pela truculência do pedreiro.
De
acordo com a secretaria, foram os próprios PMs que ajudaram no socorro
da vítima, e o disparo de arma de fogo teria sido “dado para cima”.
O órgão informou também que um inquérito será aberto para apurar a ocorrência e avaliar a conduta adotada pelos policiais.
Laudo
A CRITICA
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