Depoimento de Adail Pinheiro ocorrerá às
14h na Câmara de Deputados. As informações são da assessoria de Comunicação da
CPI da Pedofilia
JORNAL A CRÍTICA
O prefeito de Coari, Adail Pinheiro, confirmou
nessa quinta-feira (15) que prestará depoimento à Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no dia 27 deste
mês. A audiência ocorrerá às 14h30 na Câmara dos Deputados.
A CPI também
definiu a nova data de retorno ao município, mas manterá o dia da viagem em
sigilo. As informações são da assessoria de Comunicação da CPI da Pedofilia.
Os parlamentares querem ouvir Adail sobre uma
suposta rede de exploração sexual de crianças e adolescentes, que seria
chefiada por ele. Adail começou a ser investigado pela Polícia Federal em 2006,
por suposto desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) repassados ao município.
As denúncias de pedofilia começaram a aparecer no
decurso dessas investigações, em escutas telefônicas judicialmente autorizadas,
realizadas pela PF. As investigações culminaram na chamada Operação Vorax, cujo
relatório foi divulgado em 2008.
“Concluímos pela conveniência de ouvi-lo aqui em
Brasília. Obviamente que isso não nos impedirá de retornar ao município, para
coletar os demais depoimentos, cujos requerimentos já foram aprovados”, disse a
presidenta da CPI, deputada Erika Kokay (PT-DF).
No depoimento, Adail será solicitado a prestar
esclarecimento sobre denúncias mais recentes, inclusive aquelas recolhidas
durante a primeira diligência da CPI ao município, nos dias 8 e 9 de julho
deste ano. Na ocasião, o prefeito não compareceu às audiências. Informou que
estava no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para ser submetido a uma
cirurgia de hérnia. Num dos depoimentos, uma garota de 13 anos e a mãe dela,
afirmaram que, em maio do ano passado, por meio de terceiros, Adail
teria tentado marcar um encontro com a criança. O prefeito nega a acusação.
Proteção
A mãe e a menina de 13 anos que denunciaram o prefeito à CPI da Pedofilia da Câmara dos Deputados foram tiradas no dia 19 de julho do município, e incluídas no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas do Ministério da Justiça.
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