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terça-feira, 26 de abril de 2011

PM prende quadrilha de tráfico internacional na BR Transamazônica


Romilson de Azevedo
foto: Assessoria da 4ª CIPM
Humaitá (AM) O flagrante aconteceu após de inúmeras denúncias anônimas registradas nas 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (4ª CIPM) de Humaitá, sul do Amazonas. De acordo com a Seção de Comunicação da 4ª CIPM, depois da apuração das descrições feitas nas denúncias, uma guarnição de policiais se destacou na sexta-feira (22) para o distrito de Santo Antônio do Matupí, Manicoré (BR Transamazônica/km 180), para averiguar a veracidade das acusações feitas através do número 190.


As denúncias relatavam que a indígena Lúcia da Silva Lacerda, 46 anos, presa no dia 15 de abril (sexta-feira) por tráfico internacional de drogas, havia recrutado pessoas para ‘endolar’ e distribuir drogas que ajudariam a arrecadar dinheiro para pagar honorários dos advogados que iriam fazer sua defesa e tirá-la da cadeia.

Conforme o Boletim Único de Ocorrência (BUO) por volta dos 20 minutos do dia 22 (sexta-feira), os policiais realizaram procedimentos de vistoria no bar “delírios”, que tem como proprietária a indígena Lúcia Lacerda. Durante a abordagem que percorreu todo o estabelecimento, os policiais encontraram Cléber Silva Marinho, 20 anos, vulgo “Patty”, dentro de um quarto portando substância entorpecente (de cor embranquecida/tipo pó).

Após o flagrante, Cleber denunciou a menor V. C. B., 17 anos, como comparsa da quadrilha. A menor foi surpreendida em um hotel no quilômetro 180 portando 02 (duas) trouxinhas de pedra de óxido, e disse que além dela e de Cleber, também estava envolvida na mercancia da droga, Maria Jussara da Silva, 37 anos. Após a denúncia, a menor ainda relatou que a mesma estava portando meio quilo de pedra de óxido que seria parte da droga apreendida com a indígena no dia 15.

Considerando as apurações da polícia até o fechamento dessa matéria, os acusados acima citados disseram que “receberam a droga da nora de Lúcia, e que deveriam levantar dinheiro para pagar um advogado para tirá-la da cadeia, bem como, para quitar dívidas dos fornecedores da droga no valor de 28 mil reais.

Ao todo foram apreendidos com a quadrilha 88 (oitenta e oito) gramas de pó esbranquiçado e 554 (quinhentos e cinqüenta e quatro) gramas de pedra de óxido, totalizando 642 (seiscentos e quarenta dois) gramas de droga, além de R$ 219,00 (duzentos e dezenove) reais em espécie. Os acusados foram conduzidos com suas integridades físicas e moral preservadas para a 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil (8ª DRPC), onde aguardam procedimentos da justiça local.

fonte: Assessoria da 4ª CIPM

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