O secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas, coronel
Paulo Roberto Vital, descartou a possibilidade de que os dois corpos
desmembrados encontrados no final da semana passada tenham relação com o
assassinato de Frankizinho e Tonga, cujos corpos também foram achados
retalhados dentro de malas.
Na manhã de sábado (8), foi encontrado o corpo esquartejado do taxista Mauro Roberto Teles de Menezes, 28, em um matagal no conjunto Atílio Andreazza, Japiim, Zona Sul. No dia anterior, outro cadáver nas mesmas condições foi descoberto na rodovia Manoel Urbano (AM-070), em Manacapuru (a 68 quilômetros da capital).
De acordo com o secretário, os recentes casos têm relação com o tráfico de entorpecentes, mas os dois homens teriam sido mortos por outros grupos que também querem ser reconhecidos. “Pelos dados que nos foram apresentados, essas pessoas mortas estavam envolvidas no crime principalmente no tráfico, tanto como usuários como também traficantes”, disse.
O secretário se reuniu no início da manhã de ontem com os delegados dos distritos especializados envolvidos nos casos para definir suas ações. “Chegaremos à motivação desses crimes com requintes de perversidade, e isso nós não vamos tolerar. Não queremos ver o Amazonas com mais casos desse tipo e estamos planejando colocar mais policiais nas ruas. É possível que algum grupo novo esteja querendo dominar o tráfico de drogas, pois há um estímulo negativo”, explicou.
Vital informou que o “crime da mala” está quase solucionado, e que o caso está tendo apoio das demais delegacias. “Quando os autores (dos assassinatos) forem presos, saberemos das existências dessas facções que estão buscando se fortalecerem mas não possuem liderança, e isso porque a polícia está enfraquecendo cada vez mais esses ‘xerifes’, com a prisão deles. O pior é esse trabalho que se faz com o tráfico. Cada bairro tem as suas ‘bocadas’ e este é o problema que confrontamos”, contou.
Sobre as facções, o secretário informou que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) deve ter muito cuidado para que futuramente ações terroristas como queima de ônibus, troca de tiros em postos policiais e estupros como acontecido em São Paulo e em Santa Catarina, não aconteçam na capital amazonense. “Caso isso aconteça, a polícia está preparada para combater com todo o rigor. A investigação vai mostrar isso, por enquanto ninguém pode adiantar nada”, garantiu Vital.
fonte:amazonasemtempo.co
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