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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Polícia prende quadrilha que roubava gado na região do Baixo Acre

Além do crime de quadrilha os acusados irão responder por receptação, furto e tráfico de entorpecente/Foto: Assessoria 


Além do crime de quadrilha os acusados irão responder por receptação, furto e tráfico de entorpecente.
 
Uma quadrilha foi presa sob acusação de roubo de gado, em Rio Brancoe  nas cidades do seu entorno.
Durante a operação denominada de “abigeato”, desencadeada pelos policiais da Delegacia Itinerante da Polícia Civil, foram presos por determinação judicial João Cruzeiro Muniz de Oliveira, 48, (João Gordo) Vanderlei Lima da Silva, 31,(Sorriso), José Oliveira da Silva, 34, (Nego Adálio), Janes Pereira Paiva, 29,(Cabeleira), José Cláudio Ramos da Silva, 39, (Di Menor) e Francisco Adelcivanda Silva, de 36 anos.  Os investigados Fábio Eugenio Pereira e José Aldemir Ferreira, 29, conseguiram escapar. Na fuga, Fábio deixou a mulher numa rede, onde ele se escondia da polícia, nos fundo da casa de um cunhado, no bairro Calafate.  

Além do crime de quadrilha os acusados irão responder por receptação,furto e tráfico de entorpecente. É que, na residência de José Aldemir Ferreira,no Conjunto Esperança, a polícia apreendeu vários facões usados para desossar boi, balança de precisão, um simulacro de pistola, 17 munições calibre 32 intactas, 240 tabletes de maconha, 90 trouxinhas de cocaína, um pacote da mesma droga e material para dolagem do produto. Ferreira é suspeito de alugar arma para traficantes e assaltantes da capital e do interior do Estado.

Na fuga, Fábio deixou a mulher numa rede, onde ele se escondia da polícia, nos fundo da casa de um cunhado, no bairro Calafate 

Todos são acusados de participação e cúmplices nos furtos. João Gordo dono de um açougue na região do Calafate seria o principal receptador de gado furtado e nunca tinha sido alcançado pela polícia. Segundo a polícia, José Cláudio Ramos da Silva, responde por porte ilegal de arma de fogo, violência doméstica, ameaça, furto e roubo qualificado. Ele recebeu a voz de prisão em uma das celas do presídio do local, porque, durante as investigações da operação “abigeato” o mesmo foi preso em flagrante por assalto à mão armada.

De acordo com informações do delegado Roberth Alencar, o caso estava sendo investigado há dois meses, após denúncia dos verdadeiros proprietários dos animais, que afirmavam reconhecer alguns de seus gados levados sorrateiramente pelos acusados. “Eles Agiam sempre aos finais de tarde. Levavam os bois para uma extremidade da propriedade das vítimas, onde ficavam amarrados e durante a noite João Gordo fazia o transporte, além de cuidar da venda ilegal da carne ao preço de R$ 4 o quilo”, esclareceu o delegado.

O delegado disse também que os prejuízos causados aos produtores de gado são grandes, visto que, os criminosos atuavam em várias regiões do Baixo Acre.Conforme Roberth Alencar, a polícia vai continuar investigando o furto de gado,bem como, o tráfico de drogas. O apuratório da Delegacia Itinerante será repassado a Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) para aprofundar os levantamentos iniciados pela Itinerante.



Durante a apresentação dos presos à imprensa nesta sexta-feira, 21, o secretário de estado da Polícia Civil, delegado Emylson Farias, fez questão de parabenizar a ação da polícia, enfatizou que mais de 20 homens entre agentes e delegados aturam na execução da “abigeato”, que deu cumprimento a mandados de buscas e de prisão nos bairros Calafate, Novo Calafate e Floresta.

Farias lembrou ainda que as prisões evitaram que carne sem inspeção sanitária chegasse à mesa do consumidor, assim evitando possíveis doenças advindas da ingestão de alimento contaminado. Ainda segundo o secretário, o grupo furtava a pé ou utilizava cavalos para entrar nos cercados. Em seguida, cortavam o arame farpado e levavam os bois ou vacas que eram vendidos sem qualquer controle do órgão competente, colocando em risco a vida de centenas de pessoas na capital e adjacência.


fonte:contilnetacre.com

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