Além do crime de quadrilha os acusados irão responder por receptação, furto e tráfico de entorpecente.
Uma
quadrilha foi presa sob acusação de roubo de gado, em Rio Brancoe nas
cidades do seu entorno.
Durante a operação denominada de “abigeato”,
desencadeada pelos policiais da Delegacia Itinerante da Polícia Civil,
foram presos por determinação judicial João Cruzeiro Muniz de Oliveira,
48, (João Gordo) Vanderlei Lima da Silva, 31,(Sorriso), José Oliveira da
Silva, 34, (Nego Adálio), Janes Pereira Paiva, 29,(Cabeleira), José
Cláudio Ramos da Silva, 39, (Di Menor) e Francisco Adelcivanda Silva, de
36 anos. Os investigados Fábio Eugenio Pereira e José Aldemir
Ferreira, 29, conseguiram escapar. Na fuga, Fábio deixou a mulher numa
rede, onde ele se escondia da polícia, nos fundo da casa de um cunhado,
no bairro Calafate.
Além
do crime de quadrilha os acusados irão responder por receptação,furto e
tráfico de entorpecente. É que, na residência de José Aldemir
Ferreira,no Conjunto Esperança, a polícia apreendeu vários facões usados
para desossar boi, balança de precisão, um simulacro de pistola, 17
munições calibre 32 intactas, 240 tabletes de maconha, 90 trouxinhas de
cocaína, um pacote da mesma droga e material para dolagem do produto.
Ferreira é suspeito de alugar arma para traficantes e assaltantes da
capital e do interior do Estado.
Todos
são acusados de participação e cúmplices nos furtos. João Gordo dono de
um açougue na região do Calafate seria o principal receptador de gado
furtado e nunca tinha sido alcançado pela polícia. Segundo a polícia,
José Cláudio Ramos da Silva, responde por porte ilegal de arma de fogo,
violência doméstica, ameaça, furto e roubo qualificado. Ele recebeu a
voz de prisão em uma das celas do presídio do local, porque, durante as
investigações da operação “abigeato” o mesmo foi preso em flagrante por
assalto à mão armada.
De
acordo com informações do delegado Roberth Alencar, o caso estava sendo
investigado há dois meses, após denúncia dos verdadeiros proprietários
dos animais, que afirmavam reconhecer alguns de seus gados levados
sorrateiramente pelos acusados. “Eles Agiam sempre aos finais de tarde.
Levavam os bois para uma extremidade da propriedade das vítimas, onde
ficavam amarrados e durante a noite João Gordo fazia o transporte, além
de cuidar da venda ilegal da carne ao preço de R$ 4 o quilo”, esclareceu
o delegado.
O
delegado disse também que os prejuízos causados aos produtores de gado
são grandes, visto que, os criminosos atuavam em várias regiões do Baixo
Acre.Conforme Roberth Alencar, a polícia vai continuar investigando o
furto de gado,bem como, o tráfico de drogas. O apuratório da Delegacia
Itinerante será repassado a Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE)
para aprofundar os levantamentos iniciados pela Itinerante.
Durante
a apresentação dos presos à imprensa nesta sexta-feira, 21, o
secretário de estado da Polícia Civil, delegado Emylson Farias, fez
questão de parabenizar a ação da polícia, enfatizou que mais de 20
homens entre agentes e delegados aturam na execução da “abigeato”, que
deu cumprimento a mandados de buscas e de prisão nos bairros Calafate,
Novo Calafate e Floresta.
Farias
lembrou ainda que as prisões evitaram que carne sem inspeção sanitária
chegasse à mesa do consumidor, assim evitando possíveis doenças advindas
da ingestão de alimento contaminado. Ainda segundo o secretário, o
grupo furtava a pé ou utilizava cavalos para entrar nos cercados. Em
seguida, cortavam o arame farpado e levavam os bois ou vacas que eram
vendidos sem qualquer controle do órgão competente, colocando em risco a
vida de centenas de pessoas na capital e adjacência.
fonte:contilnetacre.com
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