Notícia publicada no site
do Jornal “O Estado de São Paulo”, apresenta dados compilados
pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da
Justiça, que afirmam que houve um crescimento de 133%, em quatro anos, do
número de detentos por delitos como corrupção ativa e passiva e peculato
O excelente texto de autoria de José Roberto de
Toledo e Rodrigo Burgarelli, destaca que este número é
sete vezes maior que o aumento da população
carcerária do país no período de 2008 a 2012.
Apesar deste dado, os condenados por crimes
contra a administração pública ocupam menos de 1% das vagas carcerária
existentes no país, sendo que, a
tualmente, 2.703 pessoas cumprem pena no Brasil por
esses motivos, entre funcionários públicos e particulares sem ligação com o
governo.
Conforme os dados apresentados pelo Ministério da
Justiça, o crime contra a administração pública, que registrou maior
crescimento foi o peculato – cometido por servidor que se apropria de bem
público no exercício do cargo. O aumento de prisões por esse crime foi de 220%
desde 2008.
Segundo o Depen, os números levam em conta apenas
condenações, e não prisões temporárias. A série histórica começa em 2005, mas
foi só em 2008 que os registros começaram a ser informados com detalhes pelo
órgão. Antes disso, o número só havia ultrapassado a barreira dos 2 mil presos
em 2007.
Este aumento significativo continuará , pois há
muitas investigações em andamento e a ação dos órgão fiscalizadores
externos estão acarretando uma atenção maior ao trato dos recursos público.
A reportagem finaliza afirmando que em 2012, metade
das 27 mil ações que esperavam decisões foram julgadas e que ainda existem
desafios para combater a corrupção endêmica no Brasil.
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