A polícia informou que o jovem estava no ‘Bloco das Garotas Encantadas’ quando teria supostamente passado a mão nas partes íntimas de uma mulher acompanhada. A versão é negada pela família.
Toró" foi ajudar a apartar uma briga de casal e foi atingido por uma garrafada e depois por dois tiros
´O
ex-volante da categoria de base do time amazonense Nacional Futebol
Clube, Nordeilson Ferreira da Silva, 20, mais conhecido como “Toró”, foi
morto com quatro tiros na madrugada desta quarta-feira (5) após se
envolver em uma briga na rua das Perólas, no bairro Nova Floresta, Zona
Leste de Manaus.
A
polícia informou que o jovem estava com amigos no "Bloco das Garotas
Encantadas" quando teria, supostamente, passado a mão nas nádegas de uma
mulher acompanhada. A versão é negada pela família, que declarou que o
mesmo foi apenas apartar uma briga entre o casal.
A
morte do jogador foi registrada às 3h50 no Hospital Pronto-Socorro
(HPS) Platão Araújo, na Zona Leste, para onde foi socorrido às 2h42 por
populares. Segundo o irmão da vítima, Ridson Carvalho, 21, o jovem
estava com amigos curtindo o Carnaval quando viu um homem agredindo a
mulher em via pública. Ele imediatamente ajudou a apartar a briga e foi
atingido por uma garrafada por um amigo do casal.
Após
cair no chão, o homem atirou quatro vezes contra Nordeilson. Os tiros
atingiram a cabeça, a boca e as costas da vítima. Os suspeitos fugiram
do local e o caso foi registrado no 14º Distrito Integrado de Polícia
(DIP). O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e a
Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) já investiga o
caso.
Carreira interrompida
"A
história do jogador no futebol amazonense foi interrompida por esta
fatalidade", disse a monitora do Projeto Bom de Bola Maria do Socorro,
34. "Toró" foi jogador da modalidade infantil do Nacional entre 2010 e
2011 e chegou a jogar duas edições da Taça São Paulo.
Segundo
Maria do Socorro, o jogador era querido pela comunidade e pelos amigos e
não deveria ter morrido desta forma. Ela declarou, ainda, que houve
despreparo por parte da coordenação do bloco de Carnaval, que não se
atentou para a segurança dos foliões durante a sua realização.
"A
Prefeitura de Manaus liberou o palco, o som e a iluminação para o
evento, mas não investiu na segurança das pessoas que vieram curtir o
Carnaval. Como eles fazem uma festa e não tinha sequer um policial
militar que garantisse a segurança dos foliões?", questionou a
monitora.
Ridson
declarou para a reportagem que chegou a questionar um policial militar
do programa Ronda no Bairro, da 14ª Companhia Interativa Comunitária
(Cicom), sobre a falta de policiamento durante o bloco. "Ele me disse
que os policiais, que cuidam desta área, não foram informados sobre a
realização do evento", finalizou.
O
corpo do jogador está sendo velado na rua Turmalinas, no bairro Nova
Floresta. O horário do enterro não foi informado pelos familiares.
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