Grupo utilizava adoelescentes para fazer programas sexuais, e abordar clientes na saída de motéis
Mais de 100 homens podem ter sido vítimas da quadrilha integrada pelos policiais civis Fabiano Cortez de Negreiros (39), Frank José Rodrigues Abrahim (34), e o motorista da instituição Pedro Rocha da Silva Neto (40), acusados de extorquir “casais” na saída de motéis, de acordo com o secretário executivo de Inteligência, Thomaz Vasconcellos.
O trio foi preso, por determinação do juiz da 2ª. Vara Criminal, Artur Santoro Loureiro, na tarde da última quinta-feira (27), por equipes do Grupo Fera, Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Deapca), Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública, Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).
Duas mulheres – entre elas uma adolescente de 15 anos -, e Heron Cordovil da Silva, também foram detidos para prestar esclarecimentos sobre o esquema.
O investigador Francisco Ubiracy Góes Marques, o “Bira” esteve na Corregedoria de Polícia, localizada no bairro Flores, Zona Centro-Sul de Manaus, para esclarecer o seu possível envolvimento com o trio. Como não havia nenhum mandado de prisão contra ele – documento só foi expedido nesta sexta-feira (28) -, o policial foi liberado.
Investigações
As investigações contra o grupo iniciaram após uma denúncia feita à corregedoria na semana passada, por uma das vítimas que reconheceu por fotos os policiais Frank, Fabiano e o motorista Pedro, como sendo os homens que o abordaram na saída de um motel.
As investigações contra o grupo iniciaram após uma denúncia feita à corregedoria na semana passada, por uma das vítimas que reconheceu por fotos os policiais Frank, Fabiano e o motorista Pedro, como sendo os homens que o abordaram na saída de um motel.
Um inquérito policial foi instaurado e a prisão preventiva dos suspeitos foi solicitada à Justiça.
Em novembro de 2010, uma denúncia com os mesmos modus operandis foi feita à Corregedoria, que diante da nova denúncia contatou a vítima, que reconheceu também por fotos "Bira".
Segundo Thomaz Vasconcelos, os acusados usavam o nome da delegada Linda Gláucia de Moraes, se passando por policiais da Deapca, para intimidar as vítimas que eram extorquidas por envolvimento com adolescentes.
Era cobrada em média a quantia de R$ 10 a 15 mil, de cada uma das vítimas, além de equipamentos e mercadorias como pagamento.
Prisões
Os investigadores Frank e Pedro foram presos em um posto de gasolina, no bairro da Cidade Nova, Zona Norte da cidade, enquanto Fabiano foi preso em via pública, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul, por volta das 20h.
Os investigadores Frank e Pedro foram presos em um posto de gasolina, no bairro da Cidade Nova, Zona Norte da cidade, enquanto Fabiano foi preso em via pública, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul, por volta das 20h.
As duas mulheres foram ouvidas pelo assessor da Corregedoria Ronney Ribeiro Nogueira, responsável pela Unidade de Apuração de Ilícitos Penais (UPC), e encaminhadas à Deapca onde foram ouvidas pela delegada titular Linda Gláucia de Moraes.
Ela informa que será apurado se houve ou não a participação da adolescente e da outra mulher no esquema de extorsão.
Armas
Uma pitola PT.40 foi apreendidda com Frank. As outras armas, um revólver calibre 38, e uma pistola modelo PT.40, foram apreendidas com Pedro e Frank respectivamente. Os três foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Uma pitola PT.40 foi apreendidda com Frank. As outras armas, um revólver calibre 38, e uma pistola modelo PT.40, foram apreendidas com Pedro e Frank respectivamente. Os três foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
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