Humaitá (AM) - As primeiras horas da manhã de terça feira, 20, reservavam uma surpresa bem desagradável para alguns presos de Humaitá. Por conta do número excessivo de reclusos, tanto na penitenciária quanto na 8ª Delegacia de Policia, foi determinado pelos juízes locais que alguns deles fossem transferidos para prisões em Apuí e Manaus.
O motivo da transferência não foi só este, dentre os que estãvam na penitenciária alguns já estavam sentindo-se os donos da casa e ameaçavam policiais e agentes da lei, com esta atitude pouco recomendável, sem saberem, estavam selando um destino terrível. Estando reclusos no local em que moram os apenados tinham visitas freqüentes de seus familiares e até mesmo o auxílio de advogados era conseguido com mais facilidade, agora estando longe, em Manaus alguns outros em Apuí, ficará muito mais difícil receberem visitas além de poderem encontrar esperando em suas novas moradias provisórias um ambiente hostil e de poucos amigos.
Nem mesmo o atual diretor da instituição estava a par do que ocorreria senão algumas horas antes, para tal operação um grande números de agentes da lei, principalmente policiais militares, foi mobilizado. Por volta da 5h00min os presos que iam ser transferidos já estavam sendo deslocados da penitenciária para serem levados ao Hospital onde passaram por um minucioso exame de corpo de delito, após a consulta eles foram encaminhados para o comando da PM, na Rua das Flores e de lá foram rumaram para à balsa e ao aeroporto os últimos que foram para Manaus.
Os nomes dos transferidos são:
Joilson Oliveira da Silva (Joca)
Valnei da Silva Farias (Pequenez)
Robson da Silva Freitas (Nenga)
Jonh Vagner Souza da Silva (2 Reais)
Ozimar Correia da Silva (Mazinho)
Estes foram encaminhados para o presídio de Apuí – AM
Fagner Martim de Almeida (Erê)
José Arnaldo Gomes Nascimento (Zé do Martelo)
Pedro Braga Ramos (Dão)
Francisco E. da Rocha Souza (Fortaleza)
José de ARimatéia Pereira da Silva (Negão)
Waldívino Augusto Ribeiro (Badu)
Estes foram transferidos para a Capital do estado.
É sabido que a grande maioria dos que foram remanejados são assassinos e traficantes já sentenciados e de alta periculosidade . Na delegacia uma mãe que acabara de saber o triste destino do filho chorou copiosamente invertendo o ditado que diz ”na cadeia filho chora e mão não vê”, neste caso a progenitora chorava enquanto o filho era transportado impávido.
Nos transferidos não se conseguia vislumbrar uma reação de tristeza ou remorso aparente, porém todos sabem que agora ficará muito mais difícil receber-se uma palavra amiga das únicas pessoas que ainda acreditam em gente desta categoria. O crime definitivamente não compensa.
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