As constantes perseguições a que
estaria sendo vítima, por parte de oficiais do Comando Militar da
Amazônia (CMA),
seriam denunciadas na manhã desta sexta-feira (8), no
Ministério Público Federal (MPF/AM) localizado no bairro Aleixo, Zona
Centro-Sul de Manaus, pelo sargento Jorge Bispo,
Há 20 anos no
Exército e lotado na Polícia do Exército (PE), o sargento afirma que as
perseguições teriam iniciado em fevereiro deste ano, resultando em
punições.
Uma delas por estar mal uniformizado e outra por ter faltado
ao Desfile Militar do Sete de Setembro.
Entretanto, em relação ao
desfile militar, de acordo com o próprio militar, ele teria sido
dispensado em virtude de uma cirurgia a que foi submetido no joelho.
“Apresentei os atestados médicos comprovando a intervenção cirúrgica”, afirma Bispo.
Um
dos oficiais citados por Bispo é o major Peixoto, que segundo o próprio
sargento teria o denunciado na Justiça Militar pelo descumprimento de
uma ordem, que ele afirma não ter ocorrido.
“Na verdade ele tentou
me enquadrar em uma falha operacional, e em momento algum me deixou
falar sobre o que havia ocorrido. Pedi a ele licença para retirar, bati
continência e sai. Ele ficou gritando para eu retornar, para me
humilhar”, afirma o sargento.
O mal entendido, conforme o sargento
Jorge Bispo, teria resultado em um Inquérito Policial Militar (IPM), e
posteriormente em um processo na Justiça Militar, cuja audiência será no
próximo dia 14 de dezembro.
“O processo foi feito sem que eu fosse ouvido”, desabafa.
O CMA por meio de sua assessoria de comunicação informou que ao longo do dia se posicionaria sobre o caso.
a critica
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