Mais de uma tonelada de peixe sem documentação foi apreendida pelo
Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amazonas nas feiras do bairro
Manoa, Zona Norte, e do Japiim, Zona Sul, neste fim de semana.
Pirarucu, matrinxã, tambaqui e pacu eram as espécies que estavam sendo comercializadas. Até o final do defeso a polícia continuará com a operação ‘Mercados e Feiras’ para fiscalizar a venda de pescado sem a liberação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As blitze iniciaram em outubro do ano passado.
Segundo informações repassadas pelo sargento Natanael Freire na manhã de domingo (10), 97 quilos de peixe sem comprovação de origem seriam vendidos na feira do bairro Japiim, quando a polícia efetuou o flagrante.
Outros 180 quilos de pirarucu foram apreendidos no sábado (9), em duas feiras no conjunto Manoa, Zona Norte. No Japiim, foram 53 quilos de matrinxã, 211 quilos de tambaqui, 117 quilos de pacu, 352,5 quilos de pirarucu fresco e 208 quilos de pirarucu congelado.
Freire explicou que em época de defeso, só pode ser comercializado pescado de viveiro que tenha a documentação de origem repassada pelo Ibama. “Apreendemos apenas o excesso, os peixes que tinham documentação foram liberados para a comercialização”, disse.
A fiscalização foi realizada nas feiras da Alvorada 1, Dom Pedro e Japiim pelo sargento Natanael, cabos Ivani Maximus, Miquéias e os soldados Garcia Cortês, Passos e Aires.
Os responsáveis pelos boxes identificados como Alsemir Soares da Cunha, 52, e Edvaldo Rios, 35, foram autuados e conduzidos ao 3º Distrito Integrado de Polícia, bairro Petrópolis, Zona Sul. No local foi realizado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
“O juiz vai estipular a multa ou outra punição. Esse crime é afiançado e eles poderão responder em liberdade até o processo correr”, disse o sargento. O pescado será doado a Casa do Idoso, bairro São Raimundo, Zona Oeste.
Já o pescado apreendido em dois boxes da feira do Manoa, no sábado, não tinha selo de reconhecimento da origem emitido pelo Ibama e foi doado à entidade de apoio aos haitianos.
FONTE: AMAZONAS EM TEMPO.COM
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