Por Roberto Brasil
Angústia e
desespero tomam conta a cada dia dos familiares e amigos do representante
comercial Luciano Ferreira Freire, do professor Steff Pinheiro de Souza e do
funcionário da Eletrobrás Amazonas Energia Aldeney Ribeiro Salvador
desaparecidos há 30 dias.
A última
localização do grupo, que estava num carro modelo Gol de cor preta, foi nas
proximidades do quilômetro 130 da Transamazônica (BR-230), dentro da reserva
indígena, entre os municípios de Humaitá e Manicoré, no dia 16 de dezembro do
ano passado. A área é conhecida e tem domínio dos Tenharim Marmelo.
Após o sumiço uma
onda de protesto da comunidade branca e indígena começou. Sequências de
informações e boatos surgiram também. Uma das principais, que o desaparecimento
dos três, teria motivação pela morte do cacique indígena Ivan Tenharim.
Vingança ou não. Sequestro ou não. O certo é que apesar do aparato federal e
estadual instalado na região, dos homens da Polícia Federal, Exército e Peritos
da Policia Civil e Polícia Militar, após a repercussão nacional e internacional
negativa sobre o caso.
O órgão FUNAI,
principal guardião dos indígenas, não esclareceu a imprensa, as circunstâncias
da morte do cacique Tenharim. Assim como nenhum vestígio sobre o
desaparecimento do professor, do funcionário da Eletrobrás e do representante
comercial surgiu até agora. Enquanto as interrogações prosseguem, é feito um
trabalho para amenizar o sentimento de revolta dos familiares dos desaparecidos
e dos parentes do cacique indígena.
Após 30 dias esses
fatos ficam como mais uma, das muitas tragédias, da lendária e inacabada BR-230
da Transamazônica.
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