ÍNDIOS TENHARIM PRESOS
Chorando abraçados, pai e irmão do professor Stef
Pinheiro de Sousa (43), um dos três desaparecidos em Humaitá, se recusavam a
acreditar na morte professor.
Nilo Bezerra Mota de Sousa (67), o pai, e Stefanon
Pinheiro de Sousa, irmão de Stef chegaram cedo a superintendência da PF em
Porto Velho em buscas de maiores informações sobre a prisão dos cinco índios
acusados pela morte dos três desaparecidos na aldeia Tenharim, em Humaitá, sul
do Amazonas.
Stefanon disse que ficou sabendo da prisão ontem a noite, depois de receber uma ligação do delegado Alexandre Alves, da PF, que conduziu o inquérito. Enquanto consolava o pai, o vigilante questionava sobre a permanência dos acusados atrás das grades.
“Quem garante que a justiça vai manter esses índios presos? Prisão nenhuma vai amenizar a dor que estão sentido. A esperança era que eles fossem encontrados vivos, mas isso acabou. A gente tá sentindo muito a falta dele”, desabafou o irmão.
O delegado Arcelino Damasceno, superintendente em exercício da PF em Rondônia, disse que aguarda autorização do Departamento Nacional da PF para conceder uma entrevista coletiva. Segundo os familiares da vítima, dois, dos cinco índios presos são filhos do cacique Ivan Tenharim, encontrado morto na rodovia Transamazônica, no dia 3 de dezembro.
A morte dele, segundo a PF, teria motivado o ataque aos brancos.
Stefanon disse que ficou sabendo da prisão ontem a noite, depois de receber uma ligação do delegado Alexandre Alves, da PF, que conduziu o inquérito. Enquanto consolava o pai, o vigilante questionava sobre a permanência dos acusados atrás das grades.
“Quem garante que a justiça vai manter esses índios presos? Prisão nenhuma vai amenizar a dor que estão sentido. A esperança era que eles fossem encontrados vivos, mas isso acabou. A gente tá sentindo muito a falta dele”, desabafou o irmão.
O delegado Arcelino Damasceno, superintendente em exercício da PF em Rondônia, disse que aguarda autorização do Departamento Nacional da PF para conceder uma entrevista coletiva. Segundo os familiares da vítima, dois, dos cinco índios presos são filhos do cacique Ivan Tenharim, encontrado morto na rodovia Transamazônica, no dia 3 de dezembro.
A morte dele, segundo a PF, teria motivado o ataque aos brancos.
Stef Pinheiro de Sousa, Luciano Freire e Aldeney
Salvador desapareceram no dia 16 de dezembro na área da reserva dos índios
Tenharim, em Humaitá. Depois do desaparecimento, a população da cidade se
revoltou e ateou fogo em prédios e carros públicos.
Fonte: RONDONIAGORA
Autor: RONDONIAGORA
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