Ao menos cinco disparos foram efetuado contra Elgo Jobel, uma das principais testemunhas da chacina ocorrida em maio de 2001, no Compaj, onde 10 detentos e um agente penitenciário foram mortos
O
empresário Elgo Jobel Fernandes Guerreiro, 38, foi morto a tiros, na
tarde deste domingo (8), por volta de 14h30, na Feira de Artesanato
montada aos domingos na Avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus.
Ele era sócio da empresa Anua Essências da Amazônia.
De
acordo com as primeiras informações da polícia, o assassino, ainda não
identificado, efetuou pelo menos cinco disparos contra a vítima que
morreu na hora. Um dos tiros atingiu o rosto de Jobel, que na ocasião
desarmava a sua barraca expositora, assim como os demais feirantes.
Testemunhas
disseram à polícia que um homem de traços indígenas correu do local na
hora do crime. O público da feira ficou assustado com o crime, que
ocorreu nas proximidades de um supermercado da Rede Carrefour.
O
Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo. A
Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Dehs) investiga o
ocorrido.
Chacina
Elgo Jobel era uma das principais testemunhas da chacina ocorrida em maio de 2001, durante uma rebelião dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado no km 8, da BR-174 (Manaus - Boa Vista), em que 10 detentos e um agente penitenciário foram mortos.
A
vítima cumpria pena em regime semiaberto no Comando de Policiamento
Especial (CPE), localizado no bairro Dom Pedro, Zona Oeste de Manaus.
pelo crime de assalto.
Ele
também era ex-integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC),
organização criminosa - semelhante ao Comando Vermelho -, que atua em
São Paulo.
Durante o julgamento dos envolvidos na chacina, realizado em abril do ano passado, Elgo Jobel acusou um delegado e o traficante Gelson Carnaúba de serem os responsáveis pelas 11 mortes.
a critica.com
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