Condenado à morte na Indonésia por
tráfico internacional de drogas, o brasileiro Marco Archer Cardoso
Moreira, 50, teve a execução por fuzilamento adiada em virtude da
interferência do governo brasileiro.
Filho de tradicional família
amazonense, Marco Acher entrou com 13,4 kg de cocaína na Indonésia,
quantidade expressiva de droga que figura entre os recordes de
apreensões.
Nascido no Rio de Janeiro e instrutor de asa-delta, Archer
diz que a venda da droga serviria para pagar uma dívida contraída com
um hospital em Cingapura.
Em 1997, ele caiu de um parapente em Bali e teve que ser transferido para o país vizinho.
Em 1997, ele caiu de um parapente em Bali e teve que ser transferido para o país vizinho.
Não conseguiu pagar todo
o tratamento e era constantemente cobrado. O embaixador brasileiro em
Jacarta, Paulo Soares, descartou, por ora, a execução de Marco Acher.
Segundo o Itamaraty, as "tratativas ocorrem em alto nível" -
diretamente com o presidente indonésio Susilo Bambang Yudhoyono.
O
embaixador disse ter sido informado que o presidente Yudhoyono não
respondeu ao segundo pedido de clemência feito em favor do brasileiro.
Archer só poderia ser executado se houvesse uma negativa ao pedido.
Até
então, o próprio Itamaraty acreditava que o segundo pedido de
clemência havia sido rejeitado pelo presidente indonésio.
blog da floresta
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