Por: CASSANDRA CASTRO
O presídio do município de Humaitá (a 590 km de Manaus) está com excesso de lotação, detentos infectados por doenças transmissíveis e também vive o clima tenso de ameaças de morte entre os próprios detentos. Os problemas foram detectados durante inspeção feita pelo desembargador Sabino Marques, que preside o Grupo de Monitoramento Carcerário.
A visita foi realizada de 17 a 19 de novembro. No último dia 11 de novembro, um detento foi assassinado e outro ficou gravemente ferido durante uma rebelião acontecida no local.
O que gerou o motim no presídio foi a entrada do detento Antônio Roberto Monteiro, 43, o “Antonhozinho” que foi preso sob acusação de ter estuprado, assassinado e ocultado o cadáver de uma menor de 12 anos, em uma comunidade do interior. Com a chegada do acusado, os internos resolveram fazer “justiça com as próprias mãos”, ferindo um segundo interno que tentou defender “Antonhozinho”.
O que gerou o motim no presídio foi a entrada do detento Antônio Roberto Monteiro, 43, o “Antonhozinho” que foi preso sob acusação de ter estuprado, assassinado e ocultado o cadáver de uma menor de 12 anos, em uma comunidade do interior. Com a chegada do acusado, os internos resolveram fazer “justiça com as próprias mãos”, ferindo um segundo interno que tentou defender “Antonhozinho”.
“ A partir do momento que foi encarcerado, o cidadão acusado de ter estuprado uma menor de idade foi espancado até a morte. Um outro ficou bem lesionado e ainda se encontra hospitalizado em Porto Velho” relatou o desembargador Sabino Marques.
Na manhã desta quarta-feira (23), um relatório sobre a inspeção foi entregue ao presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) , desembargador João Simões. Uma audiência pública vai ser realizada no dia 15 de dezembro na Assembleia Legislativa do Amazonas com a participação de vários segmentos ligados à questão carcerária.
O Grupo de Monitoramento Carcerário já realizou em oito meses inspeções em quatro municípios:- Presidente Figueiredo, Parintins, Benjamim Constant e Humaitá.
O Grupo de Monitoramento Carcerário já realizou em oito meses inspeções em quatro municípios:- Presidente Figueiredo, Parintins, Benjamim Constant e Humaitá.
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