Os réus-presos Jaime Machuca Grandes, Jorge Moçambite da Silva e Lucicláudio Souza Silva irão a júri popular na Justiça Federal do Amazonas,
pelo homicídio do policial federal peruano Edgar Ferando Chang e do comerciante Máximo Cabrera Medida, ocorrido no município de Tabatinga/AM, em 2007.
A sessão do tribunal do júri, nos autos da ação penal nº 2008.32.01.000252-8, está prevista para acontecer no período de 29 de novembro a 2 de dezembro, a partir das 8h, na sede da Justiça Federal. Na ocasião, acontecerá a oitiva das testemunhas de acusação e de defesa, e o interrogatório dos réus.
Como a maioria das testemunhas arroladas reside em Tabatinga, parte das oitivas acontecerá de forma presencial em Manaus e a outra parte será realizada por meio de videoconferência, transmitida a partir da sede da Subseção Judiciária de Tabatinga.
Os réus Jorge Moçambite da Silva e Lucicláudio Souza Silva encontram-se presos na penitenciária federal de Catanduvas/PR e Jaime Machuca Grandes está no presídio federal de Mossóró/RN.
O tribunal do júri será presidido pelo Juiz Federal Substituto da 2ª vara, Márcio André Lopes Cavalcante e a acusação ficará a cargo dos Procuradores da República Isaac Barcelos Pereira de Souza e Silvio Pettengill Neto. Sete jurados, sorteados momentos antes da sessão dentre os convocados, comporão o conselho de sentença.
Além desses crimes, Machuca é suspeito de ter participado de pelo menos 70 assassinatos na fronteira, e em função da notoriedade e pavor criado quando se falava seu nome em Tabatinga, Machuca passou de pistoleiro a sócio de Javier, um megatraficante peruano acusado de tramar a morte de 2 agentes da policia federal esse ano durante uma blitz no rio solimões, e preso na operação Apocalipse.(MPF/Patrick Telles).
Blog da floresta.
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