Humaitá (AM) - A sessão da câmara depois do pronunciamento bombástico de Herivaneo Seixas admitindo aliança com Dedei Lobo foi o que poderia esperar, conturbada e polêmica, parte do que representava o parlamentar perdeu-se, suas muitas investidas no cenário como pretenso candidato, e um candidato forte, agora dão lugar a uma oposição quase que perdida procurando um nome que possa substituir o de seu antigo campeão.
Depois de Herivaneo de forma intercalada foram falando Joel Guerra, Rademarker e Terrinha, ora defendendo, ora mostrando os defeitos da administração no caso de Joel Guerra. Toda a vez que Joel tece algum comentário fatos da gestão passada são jogados em sua cara sem dó nem piedade. Todos os que fazem a defesa de um lado e de outro são bons na arte da argumentação, de sorte que quando Joel ataca a atual administração, faz isto de forma convincente, porém quando Rademarker ou Terrinha atacam a administração antiga também fazem ressoar comentários a favos por parte de quem está na galeria.
Joel Guerra disse que pela última vez falaria da decisão de Herivaneo, a que se referiu como uma atitude impensada e de repercussão negativa, afirmou também que não é necessário ter o apoio do governo e deu como exemplo o caso de marquinhos do Apuí. O presidente da câmara defendeu-se ao dizer que Marquinho tinha a força de Serafim Correa, que era prefeito de Manaus e de seu filho Marcelo Serafim, Deputado Federal, e que hoje não dispõe de armas para lutar contra o poderio de Manaus.
Fonte: Haroldo Ribeiro
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