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quarta-feira, 7 de março de 2012

Herivaneo pode voltar a concorrer para vereador

Humaitá (AM) - A sessão da câmara depois do pronunciamento bombástico de Herivaneo Seixas admitindo aliança com Dedei Lobo foi o que poderia esperar, conturbada e polêmica, parte do que representava o parlamentar perdeu-se, suas muitas investidas no cenário como pretenso candidato, e um candidato forte, agora dão lugar a uma oposição quase que perdida procurando um nome que possa substituir o de seu antigo campeão.

Herivaneo gastou boa parte de seu tempo para justificar sua união com o atual prefeito, ele disse que sua aliança com Dedei pode necessariamente não representar uma possível candidatura a vice-prefeito, mas que se for um vice será um daqueles atuantes que fazem mais do que esquentar cadeira, afirmou que ser vice num segundo mandato é mais propício para se realizar alguma coisa para o bem do povo. O vereador do povo, como é chamado também admitiu que poderá concorrer a vereador novamente e que o maior motivo que o fez desistir da candidatura a prefeito é o fato de estar politicamente só em relação às grandes lideranças de Manaus, admitiu que existem horas em que é necessário perder para ganhar e não admite que andem falando que ele tenha se vendido para a situação. Ele falou de seus feitos como vereador que o credenciam para continuar na vida política da cidade.

Depois de Herivaneo de forma intercalada foram falando Joel Guerra, Rademarker e Terrinha, ora defendendo, ora mostrando os defeitos da administração no caso de Joel Guerra. Toda a vez que Joel tece algum comentário fatos da gestão passada são jogados em sua cara sem dó nem piedade. Todos os que fazem a defesa de um lado e de outro são bons na arte da argumentação, de sorte que quando Joel ataca a atual administração, faz isto de forma convincente, porém quando Rademarker ou Terrinha atacam a administração antiga também fazem ressoar comentários a favos por parte de quem está na galeria.

Joel Guerra disse que pela última vez falaria da decisão de Herivaneo, a que se referiu como uma atitude impensada e de repercussão negativa, afirmou também que não é necessário ter o apoio do governo e deu como exemplo o caso de marquinhos do Apuí. O presidente da câmara defendeu-se ao dizer que Marquinho tinha a força de Serafim Correa, que era prefeito de Manaus e de seu filho Marcelo Serafim, Deputado Federal, e que hoje não dispõe de armas para lutar contra o poderio de Manaus.

Fonte: Haroldo Ribeiro

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